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Adidos impulsionam negociações agrícolas do Brasil no exterior

15 de Outubro de 2015

 
País conta com esses profissionais em oito missões diplomáticas
 
Um dos grandes players do mercado mundial do agronegócio, o Brasil tem uma estratégia arrojada para abertura de mercados. Uma das peças-chave dessa engenharia comercial são os adidos agrícolas, que têm como uma das suas principais atribuições promover os produtos agropecuários brasileiros e remover obstáculos às suas importações pelos países consumidores. Esses profissionais atuam nos destinos mais importantes para as exportações nacionais e nos centros de negociações de acordos e normas internacionais que têm reflexos no comércio agrícola global.
 
Os adidos agrícolas têm dedicado esforços principalmente à manutenção, ampliação e abertura de novos mercados para os produtos do agronegócio brasileiro. Segundo a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo, negociações importantes para o agronegócio brasileiro foram concluídas, nos últimos anos, com o auxílio direto dos adidos agrícolas. Entre elas, a abertura do mercado japonês à carne suína de Santa Catarina e a reabertura da China à carne bovina in natura. 
 
A publicação da norma americana (“final rule”) para permitir a importação de carne bovina in natura de 13 estados e do DF também é fruto da ação desses profissionais do Mapa. A assinatura de acordo de prelisting para exportação de produtos de origem animal e abertura do mercado de produtos lácteos para a Rússia teve igualmente a participação decisiva dos adidos agrícolas, destaca a secretária do Mapa. A abertura do mercado da África do Sul para carne bovina e suína foi outra conquista com a firme atuação deles.
 
Os adidos agrícolas trabalham ainda na identificação de tendências de mercados, barreiras e oportunidades para os produtos do agronegócio brasileiro. “Tais ações, realizadas in loco, aceleram as negociações entre os governos e ampliam o comércio de produtos agrícolas entre os países”, assinala Tatiana Palermo. 
 
Exportações
Eles também antecipam e alertam o Mapa sobre eventuais ameaças que possam causar impacto às exportações do agronegócio brasileiro. Os adidos são técnicos experientes e treinados, com status diplomático, que atuam no exterior em temas relacionados à agricultura, ao agronegócio e a alimentos, entre outras áreas. 
 
Apesar de em muitos países o cargo de adido agrícola existir há muito tempo, o Brasil estabeleceu normas e diretrizes gerais referentes à designação e atuação de adidos agrícolas há sete anos, por meio do Decreto nº 6.464, de 27 de maio de 2008. 
 
Desde 2010, o Brasil conta com adidos agrícolas em oito missões diplomáticas no exterior:  Missão do Brasil junto à União Europeia, em Bruxelas/Bélgica (Márcio Rezende Evaristo Carlos); Buenos Aires, na Argentina (Eliana Valéria Covolan Figueiredo); Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio, em Genebra/Suíça (Luís Henrique Barbosa); Moscou, na Rússia (Antonio Alberto Rocha Oliveira); Pequim, na China (Andrea Bertolini);  Pretória, na África do Sul (Juliano Vieira); Tóquio, no Japão (Marcelo de Andrade Mota), e em Washington nos Estados Unidos (Luiz Cláudio de Santana e Caruso). 
 
Os atuais adidos agrícolas brasileiros, servidores de carreira do Mapa ou de suas empresas vinculadas (Embrapa e Conab), cumprem mandato desde maio deste ano e seguem contratados até junho de 2017, com possibilidade de renovação por mais dois anos. 
 
Esses oito postos foram definidos com base em estudos de mercados prioritários para o agronegócio brasileiro. “Considerando a dinâmica dos mercados, a definição de postos pode ser modificada de acordo com a importância estratégica e dimensão do mercado-alvo”, observa Tatiana.
 
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Mapa
(61) 3218-2203/04
Inez De Podestà 
inez.podesta@agricultura.gov.br
 
Fonte: MAPA 


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